Sábado, 14 de Junho de 2008

Bofetada

GANHAR NA SECRETARIA

 

  • Não, não vamos falar do “ apito dourado” ou de qualquer outro caso futebolístico. Falamos sim do referendo irlandês que “ chumbou” o chamado Tratado de Lisboa.

Na altura em que escrevemos o assunto tem sido objecto de vários debates  nas estações televisivas. Assistimos a uns  que se realizaram .na RTP1, SIC, Sicnotícias  e RTPN.

Outros terá havido.

Por exemplo, o doutor Durão Barroso defendeu que o tratado deve continuar..isto não obstante estar escrito no plano jurídico que é necessária a aprovação de todos os países.

A doutora Elsa Ferreira por seu lado disse que era preciso repetir o referendo na Irlanda…como quem diz “ se não vai a bem vai a mal”.

Mas não vimos nenhum jornalista questionar porque é que não se fizeram referendos nos restantes países da União nem porque é que simplesmente se tinha ignorado os anteriores “ não”  em referendos fritos na França e Holanda a versões similares do tratado.

Que os senhores que entendem governar em nosso nome defendam interesses muito particulares, percebe-se. Mas os jornalistas..pelo menos aqueles que se dizem independentes…têm a obrigação de questionar e não simplesmente dizer” ámen” a tudo quanto lhesaparece.

No D.N . de hoje..escreve-se em título;

“ Um milhão anula tratado”.

Sim, mas ao menos foram votantes e não meia dúzia de “ burocratas.iluminados” que pretendem representar o povo sem o connsultar.

 

 

 

sinto-me: porque posso acreditar
publicado por nuno1 às 16:46
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Sexta-feira, 13 de Junho de 2008

A-pesar de tudo há motivos para sorrir...

 

  • Nuno

    O povo irlandês mostrou que ne todos somos " carneiros". .Aqueles que  como Sócrates em Portugal , renegaram o que tinham prometido-ou seja uima consulta popular- viram que afinal o POVO É QUEM MAIS ORDENA.
    Na única oportunidade que lhe deram rejeitou o que certos " senhores fabricaram.
    E agora ainda têm a " lata" de dizer que o process deve continuar contra a vontade popular...
    tenham vergonha.-..larguem os tachos.
    Nuno

  •  

    ,

    sinto-me:
    publicado por nuno1 às 17:07
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    Segunda-feira, 2 de Junho de 2008

    E porque não?

      

    > Por que não nacionalizar?
    >
    > Mário  Crespo, Jornalista
    >
    > Se o mercado não consegue disciplinar os preços,
    > os lucros nem o selvático prendar dos recursos
    > empresariais com os vencimentos multimilionários dos
    > executivos, então por que não nacionalizar os
    > petróleos e tentar outros modelos? Quem proferiu
    > este revolucionário comentário foi Maxine Waters,
    > Democrata da Califórnia, durante o inquérito
    > conduzido pelo Congresso, em Washington, às cinco
    > maiores petrolíferas americanas. Face à escalada
    > socialmente suicidária dos preços dos combustíveis,
    > o órgão legislativo americano convocou os
    > presidentes para saber que lucros tinham tido e que
    > rendimentos é que pessoalmente cada um deles
    > auferia. Os números revelados deixaram os senadores
    > da Comissão de Energia e Comércio boquiabertos.
    > Desde os 40 mil milhões de dólares de lucro da Exxon
    > no ano passado, ao milhão de euros mensais do
    > ordenado base do chefe Executivo da Conoco-Phillips,
    > às cifras igualmente astronómicas da Chevron, da
    > Shell e da BP América. Esta constatação do falhanço
    > calamitoso do mecanismo comercial, quando encarada
    > no caso português, ainda é mais gritante. Digam o
    > que disserem, o que se está a passar aqui nada tem a
    > ver com as leis de oferta e procura e tem tudo a ver
    > com a ausência de mercado onde esses princípios
    > pudessem funcionar.
    >
    > Se na América há cinco grandes empresas que
    ainda
    > forçam o mercado a ter preços diferentes, em
    > Portugal há uma única que compra, refina, distribui
    > e vende. É altura de fazer a pergunta de Maxine
    > Waters, traduzindo-a para português corrente
    >
    > - Se o país nada ganhou com a privatização da
    > Galp e se estamos a ser destruídos como nação pela
    > desalmada política de preços que a única refinadora
    > nacional pratica, porquê insistir neste modelo?
    > Enunciemos a mesma pergunta noutros termos
    >
    > - Quem é que tem vindo sistematicamente a ganhar
    > nestes nove anos de privatização da Galp, que
    > alienaram um bem que já foi exclusivamente público?
    > Os espanhóis da Iberdrola, os italianos da ENI e os
    > parceiros da Amorim Energia certamente que sim. O
    > consumidor português garantidamente que não. Perdeu
    > ontem, perde hoje e vai perder mais amanhã. Mas
    > levemos a questão mais longe houve algum ganho de
    > eficiência ou produtividade real que se reflectisse
    > no bem-estar nacional com esta alienação da
    > petrolífera? A resposta é angustiantemente negativa.
    > A dívida pública ainda lá está, maior do que nunca,
    > e o preço dos combustíveis em Portugal é, de facto,
    > o pior da Europa. Nesta fase já não interessa
    > questionar se o que estamos a pagar em excesso na
    > bomba se deve ao que os executivos da Galp ganham,
    > ou se compram mal o petróleo que refinam ou se estão
    > a distribuir dividendos a prestamistas que exigem
    > aos executivos o seu constante "quinhão de carne" à
    > custa do que já falta em casa de muitos portugueses.
    > Nesta fase, é um desígnio nacional exigir ao Governo
    > que as centenas de milhões de lucros declarados pela
    > Galp Energia entrem na formação de preços ao
    > consumidor. Se o modelo falhou, por que não
    > nacionalizar como sugeriu a congressista Waters?
    > Aqui nacionalizar não seria uma atitude ideológica.
    >
    > Seria, antes, um recurso de sobrevivência,
    porque
    > é um absurdo viver nesta ilusão de que temos um
    > mercado aberto com um único fornecedor. Se o Governo
    > de Sócrates insiste agora num purismo incongruente
    > para o Serviço Nacional Saúde, correndo com os
    > existentes players privados e bloqueando a entrada
    > de novos agentes, por que é que mantém este
    > anacronismo bizarro na distribuição de um bem que é
    > tão essencial como o pão ou a água? Como alguém já
    > disse, o melhor negócio do Mundo é uma petrolífera
    > bem gerida, o segundo melhor é uma petrolífera mal
    > gerida. Na verdade, o negócio dos petróleos em
    > Portugal, pelas cotações, continua a ser bom. Só que
    > o país está exangue. Há fome em Portugal e vai haver
    > mais. O negócio, esse, vai de vento em popa para o
    > Conselho de Administração da Galp, para os
    > accionistas, para Hugo Chávez e José Eduardo dos
    > Santos. Mas para mais ninguém. A maioria de nós vive
    > demasiado longe da fronteira espanhola para se poder
    > ir lá abastecer.
    >
    > Mário Crespo escreve no JN, semanalmente, às
    > segundas-feiras
    >
    >
    >
    > Este artigo dá-nos mais força para  fazermos o
    > boicote a GALP!
    >
    publicado por nuno1 às 19:38
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