Domingo, 30 de Março de 2008
nosso país não sabe e não se apercebe, mas a grande maioria dos professores que estão no terreno já sabe que 30 anos após o 25 de Abril, estamos a assistir à destruição do sistema de ensino em Portugal. Os motivos? fácil: - Poupar nos profissionais (professores) para continuar a embolsar para diminuir o défice e encher os bolsos dos amigos que mamam à grande no Estado, desde administradores a gestores e passando pelos privados que recebem favorecimentos cada vez mais inconcebíveis! Até vão poupar nos profissionais que lidam com crianças deficientes (incluido profundas, surdos, mudos, cegos...) fechando os estabelecimentos próprios e colocando-as todas "inseridas" em turmas comuns na escola normal!!! para fazer o quê? com que possivel atenção do professor que tem o dever de dar aulas? - Descredibilizar a Escola Pública para abrir caminho para os negócios privados da Educação que aí vêm! O último grande negócio que lhes faltava! - Criar um país de absolutos ignorantes com um papel passado de frequência da escola que será obrigatória como depósito de pessoas, até ao 12º ano. Nunca terão emprego capaz! Não terão capacidade nem conhecimentos para protestar e deitar abaixo uma minoria de ditadorzinhos e exploradores que se alimentará e viverá em extrema riqueza à custa de todos! Já Salazar sabia o perigo do povo ter instrução: A CULTURA LIBERTA!!! O burro aceita o cabresto!!! - Aparentar na Europa que temos perto de 100% de alfabetização e frequência da escola até ao 12º ano. Uma colossal mentira! Para isto, atacam todos os dias os professores, como se fossem os culpados de tudo o que não corre bem no ensino, pelo caminho os pais (4 milhões de votos...) são promovidos a santos e descartados de toda a responsabilidade na educação dos seus filhos (até aplaudem que no 5º e 6º anos os alunos passem a estar 11 horas por dia na escola!!! não querem filhos? para que os tiveram?) e os alunos são promovidos a semi-deuses, podendo faltar às aulas a gosto, não trabalhando, não tendo disciplina, obrigações nem educação perante outras pessoas e estando garantida a sua passagem seja como for, e se ele não sabe nada a culpa é do professor, claro. De repente, todos os professores que formaram milhões de Portugueses em 30 anos são incompetentes e maus profissionais segundo este governo! Talvez devam começar a pensar que toda a base da nossa sociedade começa na educação e formação do nosso povo, senão seriam todos uns pobres labregos a trabalhar por uma côdea de pão, e são os professores os agentes dessa formação! A base do nosso estilo de vida e da nossa sociedade! Abram os olhos e digam a outros, pois a campanha de intoxicação das televisões por conta do governo tem impedido que as pessoas fora das Escolas saibam do que se passa! PASSEM O MAIL, POIS ISTO É AINDA MUITO MAIS GRAVE DO QUE PARECE! A avaliação do desempenho de professores é uma patranha para escamotear mais uma poupança para combater o défice! Dois videos que começam a chamar a atenção para o que se está a passar: http://www..youtube.com/v/xSmdpgBX0jE < http://www.youtube.com/v/xSmdpgBX0jE> http://www.youtube.com/v/VouCMwOR2-E Veja-o aqui http://www.saladosprofessores.com/forum/index.php?topic=12824.0 Atenciosamente, A Equipa do Sala dos Professores.
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Sexta-feira, 28 de Março de 2008
A crise do Sub-Prime: Breve Guia
1.Imagine que um conjunto de pessoas (7,2 milhões de famílias, o que rondará os 30 milhões de pessoas) a quem nunca deveria ter sido concedido empréstimo para habitação decide mostrar o porquê de não serem merecedoras desse empréstimo, deixando de o pagar.
2.Imagine que o banco executa as hipotecas sobre essas casas.
3.Imagine que o número de execuções de hipotecas é tão elevado, que o preço das casas cai a pique, porque não há gente suficiente interessada em comprá-las. Por esse motivo, os bancos só conseguem reaver uma parte relativamente modesta do que emprestaram, o que começa a deixá-los em apuros, dado os valores envolvidos.
4.Imagine que há ainda uns milhões de pessoas que têm vindo a pagar os empréstimos, mas cujo valor da garantia que deram ao banco (o valor da casa), cai a pique, pelos motivos indicados no ponto 3. Ou seja: se deixam de pagar, o banco está tramado.
5.Tenha em conta que a desvalorização das casas pelos motivos indicados no ponto 3 leva, inevitavelmente, a uma crise profunda no sector da construção civil.
6. Imagine que esses milhões de pessoas com empréstimos por pagar trabalham na indústria da construção civil, ou numa indústria cuja prosperidade depende da prosperidade do sector da construção civil. Ou ainda numa industria cuja prosperidade depende da prosperidade de uma industria cuja prosperidade depende, por sua vez, da prosperidade do sector da construção civil. Sinta-se à vontade para acrescentar mais elos a esta cadeia. Eles existem.
7.Imagine agora que, por causa disso, essas pessoas perdem o emprego e deixam de pagar o empréstimo das casas, piorando bastante o já negro cenário indicado no ponto 3.
8.Imagine ainda que há pessoas que até nem perdem o emprego e podem continuar a pagar, mas que não acham muita piada ao facto de estarem a pagar um empréstimo de, vá lá, 200000?, por uma casa que agora já não vale mais de 50000?.
9.Imagine que essas pessoas, numa análise custo/benefício, pensam: que se lixe. O banco que fique com a batata quente. Vou deixar de pagar o empréstimo, porque sinto que estou a ser levado.
10.Imagine que o fenómeno é tão generalizado que muitos bancos não conseguem fazer face a tamanhas perdas, havendo o risco real de milhões de pessoas perderem os seus depósitos.
11.Imagine ainda que esses bancos, para emprestarem dinheiro aos seus clientes, foram pedir dinheiro emprestado a outros bancos, bancos esses que correm o inesperado risco de ficar, igualmente, a arder com enormes perdas.
12.Finalmente, imagine que isto acontece num país com um défice orçamental tremendo, e no qual a ocorrência de uma recessão, que leva a uma baixa das receitas fiscais, seria basicamente a morte do artista (e do Dolar), pois este deixaria de conseguir pagar os empréstimos resultantes da existência de dívidas (défice), existindo o sério risco de os títulos do tesouro americanos desvalorizarem a pique, assim como se desvalorizam ainda mais as poupanças das pessoas (singulares e colectivas) que têm depósitos em Dólares Americanos.
Se conseguir englobar todas estas imagens no seu cérebro, só me resta dizer-lhe uma coisa: Welcome to the USA!
Como atinge isto a Europa? Muitos dos bancos que emprestaram dinheiro a bancos americanos para estes, por sua vez emprestarem aos clientes, são Europeus (e asiáticos, africanos...).
Na hipótese remota de esta situação não ter impacto no sistema financeiro europeu (bem vistas as coisas, já teve, com a crise do Northern Rock, o que torna bastante provável que volte a ter...), não se esqueça que bastantes indústrias mencionadas no ponto 6 encontram-se no Velho Continente. Nem sonhe que a Europa passará ao lado de uma crise americana de tal dimensão. Impossível!
A título de curiosidade: Vamos ver se o FMI vai assumir as rédeas do governo americano, tal como tem feito em tantos outros países, nomeadamente em Portugal.
sinto-me:
Ontem na SIc e posteriormente na SICNotícias foi exibido um programa sobre a violência nas escolas.
Em dada altura a entrevistadora questionou a ministra da educação sobre o facto de o novo estatuto do aluno não conseguir evitar as situações da dita violência generalizada .
A ministra respondeu comparando com o código da estrada e afirmando que tambem o referido código não acabava com os desastres.
Pareceu ser uma resposta inteligente..mas foi pena que a entrevistadora não tivesse tido a presença de espirito suficiente para esclarecer que o código da estrada prevê medidas que vão desde as multas de vária espécie, á interdição de conduzir e podendo ir até à prisão...isto enquanto os alunos prevaricadores não sofrem praticamente nenhuma pena, tendo o caso da aluna do Carolina Michaelis conduzido à transferência de escola apenas por causa do mediatismo que causou.( os professores sabem a dificuldade e os longos processos que são necessários para a aplicaçao dum castigo por menor que seja).
Esta foi mais uma prova da desonestidade intelectual da atual ministra da educação ...
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sinto-me:
Quarta-feira, 26 de Março de 2008
Os exemplos deviam vir de cima!
Mas...
Fernando Nogueira:
Antes - Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa:
Antes - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora - Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP
Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Ex-Presidente do BCP- (depois de 3 anos de "trabalho", saiu com 10 milhões de indemnização!!! E mais 35.000€ x 15 meses por ano, até morrer...)
António Vitorino:
Antes - Ministro da Presidência e da Defesa
Agora - Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta; e mais uns "patacos", ainda, como comentador RTP!...
Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -
Agora - Vogal do CA do BES
Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas ("deu" todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato
etc, etc, etc...
O que é isto?
Não, não é a América Latina, nem África.
É Portugal no esplendor do gamanço e do compadrio!
Instale
sinto-me:
Segunda-feira, 24 de Março de 2008
Antigamente dizia-se assim:
O António há-de morrer!
A Oliveira há-de secar!
O Sal há-de derreter!
E o azar há-de acabar!
Actualmente é caso para dizer:
O António já morreu!
A Oliveira já secou!
O Sal já derreteu!
Antigamente dizia-se assim:
O António há-de morrer!
A Oliveira há-de secar!
O Sal há-de derreter!
E o azar há-de acabar!
Actualmente é caso para dizer:
O António já morreu!
A Oliveira já secou!
O Sal já derreteu!
Antigamente dizia-se assim:
O António há-de morrer!
A Oliveira há-de secar!
O Sal há-de derreter!
E o azar há-de acabar!
Actualmente é caso para dizer:
O António já morreu!
A Oliveira já secou!
O Sal já derreteu!
Antigamente dizia-se assim:
O António há-de morrer!
A Oliveira há-de secar!
O Sal há-de derreter!
E o azar há-de acabar!
Actualmente é caso para dizer:
O António já morreu!
A Oliveira já secou!
O Sal já derreteu!
Domingo, 16 de Março de 2008
Profs....a culpa é deles!
>
> Neste momento, é óbvio para todos que a culpa do estado a que chegou o
> ensino é (sem querer apontar dedos) dos professores. Só pode ser
> deles, aliás. Os alunos estão lá a contragosto, por isso não contam. O
> ministério muda quase todos os anos, por isso conta ainda menos. Os
> únicos que se mantêm tempo suficiente no sistema são os professores.
> Pelo menos os que vão conseguindo escapar com vida.
>
> É evidente que a culpa é deles.
> E, ao contrário do que costuma acontecer nesta coluna, esta não é uma
> acusação gratuita. Há razões objectivas para que os culpados sejam os
> professores.
> Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que
> escolheram uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser
> colocados no ano seguinte e todos os dias arriscam levar um banano de
> um aluno ou de qualquer um dos seus familiares.
>
> O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças? Se eles
> possuíssem algum tipo de sabedoria, tê-Ia-iam usado em proveito
> próprio. É sensato entregar a educação dos nossos filhos a pessoas com
> esta capacidade de discernimento? Parece-me claro que não.
>
> A menos que não se trate de falta de juízo mas sim de amor ao sofrimento.
>
> O que não posso dizer que me deixe mais tranquilo. Esta gente opta por
> passar a vida a andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e
> a ensinar o Teorema de Pitágoras a delinquentes que lhes querem bater.
> Sem nenhum desprimor para com as depravações sexuais -até porque sofro
> de quase todas -, não sei se o Ministério da Educação devia incentivar
> este contacto entre crianças e adultos masoquistas.
>
> Ser professor, hoje, não é uma vocação; é uma perversão.
>
> Antigamente, havia as escolas C+S; hoje, caminhamos para o modelo de
> escola S/M. Havia os professores sádicos, que espancavam alunos; agora
> o há os professores masoquistas, que são espancados por eles. Tomando
> sempre novas qualidades, este mundo.
>
> Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o
> povo cigano.
>
> Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem
> das escaramuças. Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam
> pedir explicações a estes professores. Um cigano em cada escola, é a
> minha proposta.
>
>
> Já em relação a estes professores que têm sido agredidos, tenho menos
> esperança.
>
> Gente que ensina selvagens filhos de selvagens e, depois de ser
> agredida, não sabe guiar a polícia até à árvore em que os agressores
> vivem, claramente, não está preparada para o mundo.
>
>
>
> Ricardo Araújo Pereira in Opinião, Boca do Inferno, Revista Visão
>
sinto-me:
Quinta-feira, 13 de Março de 2008
CARTA ABERTA
A/C
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PARTIDOS POLÍTICOS COM ASSENTO PARLAMENTAR
SINDICATOS E DEMAIS ASSOCIAÇÕES SOCIOPROFISSIONAIS
COMUNICAÇÃO SOCIAL
COLEGAS
Definitivamente, é chegado o momento de dizer BASTA!...
Os professores estão saturados de assistir, diariamente, ao espectáculo deprimente protagonizado pela Sra. Ministra da Educação e pelos seus Secretários de Estado, fingindo não perceber as razões que desencadearam a indignação dos professores e manifestando uma impudência e uma cegueira inauditas face aos fundamentos discricionários, gratuitos e, insuportavelmente, injustos em que assenta este modelo de avaliação, retirando-lhe a credibilidade e a consistência.
O que começa por revoltar os professores, para além da prepotência e da truculência incompetente desta equipa ministerial, é a circunstância de o Estado ter patrocinado uma divisão sem critério e vergonhosa da carreira docente entre “professores titulares” e apenas “professores”, dando cobertura legal às injustiças gritantes que daqui decorreram, com professores mais competentes, mais qualificados e com mais experiência profissional a verem-se, agora, confrontados com o inacreditável constrangimento de irem ser avaliados por um colega menos capacitado e com menos currículo. Desafiamos qualquer pessoa a dar-nos um exemplo de um sistema de avaliação, seja de uma organização ou de um país, em que estas situações aconteçam. A Sra. Ministra da Educação pode agitar as cortinas de fumo que quiser, mas não vai credibilizar este modelo de avaliação, nem, por arrastamento, apaziguar a revolta que grassa nas escolas, enquanto não acabar com esta injustiça. Ao designar os “professores titulares” como um “corpo altamente qualificado”, a Sra. Ministra da Educação indignou os professores e semeou o mal-estar nas escolas.
Como tal, não venha a Sra. Ministra da Educação e os seus Secretários de Estado com os subterfúgios da dificuldade das escolas na implementação deste modelo de avaliação. Essa postura paternalista é outro factor de indignação dos docentes, pois transmite para a opinião pública a imagem, falsa, da impreparação dos professores e das escolas. De uma vez por todas, façam um esforço de compreensão e tenham presente que não se trata de dificuldades técnicas na concretização do modelo, MAS DA REJEIÇÃO, POR PARTE DOS PROFESSORES, DESTE MODELO DE AVALIAÇÃO EM CONCRETO, porque o mesmo não assegura a maior qualificação do avaliador, imputa ao professor variáveis que ele não pode controlar, não está orientado para a melhoria das aprendizagens, consubstanciando uma aventura irresponsável, uma vez que dá cobertura a deslumbramentos de pequeno avaliador, a favorecimentos pessoais, a uma balcanização da avaliação, desde fichas bem concebidas a verdadeiras aberrações, além de que não se ajusta à multicomponencialidade da docência. É assim tão difícil perceber e aceitar esta realidade incontornável?...
Num momento em que se começa a equacionar o retorno ao diálogo entre o Ministério da Educação e os Sindicatos, urge tornar bem claro que toda a envolvência em torno das questões que se prendem com a educação/ensino e, mais concretamente, com os professores, não se esgota, única e exclusivamente, num hipotético adiamento/simplificação do processo de avaliação do desempenho de professores. Neste sentido, preocupa os professores o facto de os Sindicatos e as demais organizações representativas se poderem vir a deixar enredar na falácia do adiamento da implementação do modelo de avaliação. Assim sendo, lembramos, mais uma vez, àqueles que nos representam que o problema deste modelo de avaliação de desempenho não está no calendário de aplicação, mas nos fundamentos e na substância do mesmo.
Às razões anteriormente referenciadas, acresce, ainda, a tentativa de aplicação de um modelo de gestão impositivo e não democrático, bem como um estatuto do aluno, totalmente, irresponsável.
Vamos aguardar os resultados das rondas negociais dos próximos dias, mas se as mesmas não corresponderem aos anseios dos professores, alguns dos quais aqui expressos, consideramos que é chegado o momento de assumirmos a defesa das razões que nos assistem no interior da própria escola, com recurso a tomadas de posição institucionais e inscritas em acta.
Como tal, IREMOS MOBILIZAR-NOS PARA INICIATIVAS REVELADORAS DA COERÊNCIA E DA CORAGEM DOS PROFESSORES!...
Os primeiros subscritores do PROmova (PROFESSORES – movimento de valorização),
Octávio Valdemar Gonçalves
José Aníbal Félix de Carvalho
Manuel da Conceição Coutinho
Manuel Pedro da Cunha Areias
/C
PARTIDOS POLÍTICOS COM ASSENTO PARLAMENTAR
SINDICATOS E DEMAIS ASSOCIAÇÕES SOCIOPROFISSIONAIS
COMUNICAÇÃO SOCIAL
COLEGAS
Em todo este processo relativo à discussão da avaliação do desempenho
dos professores cada vez mais se tornam inadmissíveis alguns
comportamentos tidos pela tutela que, afinal, são bem demonstrativos e
elucidativos da inconsistência do seu discurso.
Permitam-nos, relembrar duas "máximas" que devem ser incluídas num
qualquer manual que se preze sobre avaliação:
1) "O parâmetro de avaliação sobre os resultados dos alunos SÓ vale 6,5%..."
Sabem quem disse isto? Acho que não vale a pena explicitar. Esta
"máxima" dá-me um grande alento para, junto dos meus alunos, lhes
dizer que vão ter que fazer um mortal com dupla pirueta que vale 3
valores (numa escala de 0 a 20). Não consegue? Não faz mal... também
SÓ vale 3 valores!...
2) "A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, garantiu
quarta-feira em conferência de imprensa, que o processo de avaliação
dos professores não vai ser suspenso nem adiado, mas que as escolas
poderão simplificar os procedimentos previstos no processo, abdicando,
nomeadamente da observação de aulas." (Fonte LUSA)
Mas o legislado não especifica que têm que ser observadas aulas? Em
que ficamos?...
Afinal, quem anda a brincar às avaliações?...
Afinal, quem pode considerar esta avaliação um processo sério?...
Afinal, quem acha que vale tudo?...
Afinal, quem quer que se finja que se avalia?...
Abraço solidário.
PROmova
Quarta-feira, 5 de Março de 2008
Luís Filipe Menezes disse que o P.S.D. ainda não merecia ser governo...e que o P.S. já não merecia.
ENTÃO NÃO É QUE ELE TEM RAZÃO?
sinto-me:
Segunda-feira, 3 de Março de 2008
Claro que pode contar comigo... as pessoas de coragem são assim.
E, se precisar, dê-me uma chamadinha pelo telemóvel...
Sempre ao seu dispor.