cometerem uma infracção grave ou muito grave ao Código da Estrada...
> NÃO
> PAGUEM VOLUNTARIAMENTE .
>
> Digam ao polícia - que vai insistir convosco para pagarem logo - que
> preferem o Depósito.
>
> Alguns polícias mentem descaradamente ao dizerem que se não pagarem ficam
> sem os documentos.
>
> ISSO É MENTIRA!!!!!!
>
> Não vos retiram os documentos têm de vos passar uma guia, obrigatória por
> lei.
>
> Terão depois 15 dias úteis para fazerem o que acharem melhor, mas ficam
> com
> tempo para pensarem no que fazer.
>
> OPTEM SEMPRE PELO DEPÓSITO , NUNCA PELO PAGAMENTO VOLUNTÁRIO.
>
> Quem pagar fica automaticamente sem defesa.
>
> PAGAR VOLUNTARIAMENTE É O MAIOR ERRO QUE PODEM FAZER, SEJA EM SITUAÇÃO
> FOR.
>
> QUEM PAGA VOLUNTARIAMENTE FICA SEM POSSIBILIDADE ALGUMA DE SE DEFENDER,
> PORQUE ASSUMIU NESSE MOMENTO QUE ERA CULPADO.
>
> Muitos condutores têm sido pressionados a pagar com a ameaça da polícia
> que
> a multa aumenta e ficam sem documentos, etc, etc...
> Não é verdade, mas ninguém impede a polícia de exagerar e aproveitar a
> situação de debilidade do condutor no momento em que está a ser
> confrontado
> com a contra-ordenação.
> Se optarem pelo Depósito e pela impugnação da contra-ordenação, obrigam os
> serviços administrativos da DGV e os Governos Civis a ficarem entulhados
> de
> processos para responder e dar seguimento. Muitos desses processos vão
> prescrever. Pode ser que o vosso também prescreva. Nunca deixem de apelar
> e
> de impugnar. A Constituição Portuguesa fornece-vos esse direito. USEM-NO.
> Neste momento a DGV leva um mês de novo Código e já está a rebentar pelas
> costuras, o sistema está à beira da ruptura.
>
> DEPOSITAR E I MPUGNAR. Este é o mote para o Código da Estrada mais absurdo
> de sempre.
>
> Os milhões de euros que pagamos em coimas não são aplicados na melhoria
> das
> estradas e aumento da segurança das mesmas.·
> Para onde vai esse dinheiro?
> Há anos que os sucessivos governos se escusam a dar esta resposta.
>
> Envie esta mensagem aos seus amigos. Eles podem estar a precisar dela
> neste
> momento.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
Vale a pena ler
>
> Quem não partilha da opinião desta Colega?Aqui
> vai a 'prosa' de uma colega nossa, que espelha o
> pensamento de cada um
> de nós. Por favor, passem ao maior número de
> pessoas possíveis. A esperança
> de que as coisas mudem, deve ser a última coisa
> a morrer...
>
>
> Subject: Exma. Senhora Ministra da Educação
>
>
> Um dia destes colocaram, no placar da Sala dos
> Professores, uma lista dos
> nossos nomes com a nova posição na Carreira
> Docente.
>
> Fiquei a saber, Sr.ª Ministra, que para além de
> um novo escalão que
> inventou, sou, ao final de quinze anos de
> serviço, PROFESSORA.
>
> Sim, a minha nova categoria, professora!
>
> Que Querida! Obrigada!
>
> E o que é que fui até agora?
>
> Quando, no meu quinto ano de escolaridade,
> comecei a ter Educação Física,
> escolhi o meu futuro. Queria ser aquela
> professora, era aquilo que eu queria
>
> fazer o resto da minha vida. Ensinar a brincar,
> impor regras com jogos,
> fazer entender que quando vestimos o colete da
> mesma cor lutamos pelos
> mesmos objectivos, independentemente de sermos
> ou não amigos, ciganos,
> pretos, más companhias, bons ou maus alunos.
> Compreender que ganhar ou
> perder é secundário desde que nos tenhamos
> esforçado por dar o nosso melhor.
>
> Aplicar tudo isto na vida quotidiana.
>
> Foi a suar que eu aprendi, tinha a certeza de
> que era assim que eu queria
> ensinar! Era nova, tinha sonhos...
>
> O meu irmão, seis anos mais novo, fez o Mestrado
> e na folha de
> Agradecimentos da sua Tese escreve o facto de
> ter sido eu a encaminhá-lo
> para o ensino da Educação Física. Na altura
> fiquei orgulhosa! Agora, peço-te
>
> desculpa Mano, como me arrependo de te ter
> metido nisto, estou envergonhada!
>
>
> Há catorze anos, enquanto, segundo a Senhora D.
> Lurdes Rodrigues, ainda não
> era professora, participava em visitas de
> estudo, promovia acampamentos,
> fazia questão de ter equipas a treinar aos
> fins-de-semana, entre muitas
> outras coisas. Os alunos respeitavam-me, os meus
> colegas admiravam-me, os
> pais consultavam-me. E eu era feliz. Saia de
> casa para trabalhar onde
> gostava, para fazer o que sempre sonhará, para
> ensinar como tinha aprendido!
>
>
> Agora, Sr.ª Ministra, agora que sou PROFESSORA,
> que sou obrigada a cumprir
> 35 horas de trabalho, agora que não tenho tempo
> nem dinheiro para educar os
> meus filhos. Agora, porque a Senhora resolveu
> mudar as regras a meio (Coisa
> que não se faz, nem aos alunos crianças!), estou
> a adaptar-me, não tenho
> outro remédio: Entrego os meus filhos a
> trabalhadores revoltados na
> esperança que façam com eles o que eu tento
> fazer com os deles. Agora que me
>
> intitula professora eu não ensino a lançar ao
> cesto ou a rematar com
> precisão à baliza, não chego, sequer a
> vestir-lhes os coletes.
>
> Passo aulas inteiras a tentar que formem fila ou
> uma roda, a ensinar que
> enquanto um 'burro' mais velho fala os outros
> devem, pelo menos, nessa
> altura, estar calados. Passo o tempo útil de uma
> aula prática a mandar
> deitar as pastilhas elásticas fora (o que não
> deixa de ser prática) e a
> explicar-lhes que quando eu queria dizer deitar
> fora a pastilha não era para
>
> a cuspirem no chão do Pavilhão. E aqueles que se
> recusam a deita-la fora
> porque ainda não perdeu o sabor? (Coitados,
> afinal acabaram de gastar o
> dinheiro no bar que fica em frente à Escola para
> tirarem o cheiro do cigarro
>
> que o mesmo bar lhes vendeu e nunca ninguém lhes
> explicou o perigo que há ao
>
> mascar uma pastilha enquanto praticam exercício
> físico). E os que não tomam
> banho? E os que roubam ou agridem os colegas no
> balneário?
>
> Falta disciplinar?
>
> Desculpe, não marco !
>
> O aluno faz a asneira, e eu é que sou castigada?
> Tenho que escrever a
> participação ao Director de Turma, tenho que
> reunir depois das aulas (E quem
>
> fica com os meus filhos?). Já percebeu a
> burocracia a que nos obriga? Já viu
>
> o tempo que demora a dar o castigo ao aluno? No
> seu tempo não lhe fez bem o
> estalo na hora certa?
>
> Desculpe mas não me parece!
>
> Pois eu agradeço todos os que levei!
>
> Mas isto é apenas um desabafo, gosto de falar,
> discutir, argumentar com quem
>
> está no terreno e percebe, minimamente do que se
> fala, o que não é, com toda
>
> a certeza, o seu caso.
>
> Bastava-lhe uma hora com o meu 5ºC. Uma hora! E
> eu não precisava de ter
> escrito tanto! E a minha Ministra (Não votei mas
> deram-ma. Como a médica de
> família ,que detesto, mas que, também, me saiu
> na rifa e à qual devo estar
> agradecida porque há quem nem médico de família
> tenha - outro assunto)
> entendia porque não conseguirei trabalhar até
> aos 65 anos, porque é injusto
> o que ganho e o que congelou, porque pode sair a
> sexta e até a sétima versão
>
> do ECD que eu nunca fui nem serei tão boa
> professora como era antes de mo
> chamar!
>
> Lamento profundamente a verdade!
>
>
>
> Viana do Castelo
>
>
>
> Ana Luísa Esperança
>
> PQND da Escola EB 2,3 Dr. Pedro Barbosa
>
>
>
>
>