Em 2006, a Região Autónoma da Madeira, sob a batuta de Alberto João Jardim,
ultrapassou em 119,6 milhões de euros a sua capacidade de endividamento.
Por ter ultrapassado o limite, o Estado vai intervir e vai descontar, esse
montante, nas transferência a fazer pelo OGE para aquela região autónoma.
Bastava que Alberto João Jardim tivesse cortado apenas 5 dos milhares de
rubricas que constituem o orçamento da região para evitar mais uma das suas
palhaçadas.
Ora tome nota:
1- Campanha de imagem: € 9.838.173,00
2- Festa do fim do ano: € 64.720.184,00
3- Subsídios aos clubes de futebol «Marítimo» e «Nacional»: € 21.358.448,00
4- Ajudas para as deslocações dos clubes de futebol «Marítimo» e «Nacional»: €
10.157.800,00
5- Apoios a outros clubes de futebol: € 21.060.936,00
A soma deste regabofe é qualquer coisa como:€ 127.135.541,00
Como diz o outro, mais valia sustentar um burro a pão de ló.
PS - E foi em socorro deste senhor que veio o Dr. Marques Mendes. Tenham dó...
CARTA ABERTA AO ENGENHEIRO JOSÉ SÓCRATES Esta é a terceira carta que lhe dirijo. As duas primeiras motivadas por um convite que formulou mas não honrou, ficaram descortesmente sem resposta. A forma escolhida para a presente é obviamente retórica e assenta NUM DIREITO QUE O SENHOR AINDA NÃO ELIMINOU: o de manifestar publicamente indignação perante a mentira e as opções injustas e erradas da governação. Por acção e omissão, o Senhor deu uma boa achega à ideia, que ultimamente ganhou forma na sociedade portuguesa, segundo a qual os funcionários públicos seriam os responsáveis primeiros pelo descalabro das contas do Estado e pelos malefícios da nossa economia. Sendo a administração pública a própria imagem do Estado junto do cidadão comum, é quase masoquista o seu comportamento. Desminta, se puder, o que passo a afirmar: 1.º Do Statics in Focus n.º 41/2004, produzido pelo departamento oficial de estatísticas da União Europeia, retira-se que a despesa portuguesa com os salários e benefícios sociais dos funcionários públicos é inferior à mesma despesa média dos restantes países da Zona Euro. 2.º Outra publicação da Comissão Europeia, L´Emploi en Europe 2003, permite comparar a percentagem dos empregados do Estado em relação à totalidade dos empregados de cada país da Europa dos 12. E o que vemos? Que em média nessa Europa 25,6 por cento dos empregados são empregados do Estado, enquanto em Portugal essa percentagem é de apenas 18 por cento. Ou seja, a mais baixa dos 12 países, com excepção da Espanha. As ricas Dinamarca e Suécia têm quase o dobro, respectivamente 32 e 32,6 por cento. Se fosse directa a relação entre o peso da administração pública e o défice, como estaria o défice destes dois países? 3º. Um dos slogans mais usados é do peso das despesas da saúde. A insuspeita OCDE diz que na Europa dos 15 o gasto médio por habitante é de 1458. Em Portugal esse gasto é . 758. Todos os restantes países, com excepção da Grécia, gastam mais que nós. A França 2730, a Austria 2139, a Irlanda 1688, a Finlândia 1539, a Dinamarca 1799, etc.. Com o anterior não pretendo dizer que a administração pública é um poço de virtudes. Não é.. Presta serviços que não justificam o dinheiro que consome. Particularmente na saúde, na educação e na justiça. É um santuário de burocracia, de ineficiência e de ineficácia. Mas infelizmente os mesmos paradigmas são transferíveis para o sector privado. Donde a questão não reside no maniqueísmo em que o Senhor e o seu ministro das Finanças caíram, lançando um perigoso anátema sobre o funcionalismo público. A questão reside em corrigir o que está mal, seja público, seja privado. A questão reside em fazer escolhas acertadas. O Senhor optou pelas piores. De entre muitas razões que o espaço não permite, deixe-me que lhe aponte duas: 1.º Sobre o sistema de reformas dos funcionários públicos têm-se dito barbaridades . Como é sabido, a taxa social sobre os salários cifra-se em 34,75 por cento (11 por cento pagos pelo trabalhador, 23,75 por cento pagos pelo patrão ). OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PAGAM OS SEUS 11 POR CENTO. Mas O SEU PATRÃO ESTADONÃO ENTREGAMENSALMENTE À CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES, COMO LHE COMPETIA E EXIGE AOS DEMAIS EMPREGADORES, os seus 23,75 por cento. E é assim que as "transferências" orçamentais assumem perante a opinião pública não esclarecida o odioso de serem formas de sugar os dinheiros públicos. Por outro lado, todos os funcionários públicos que entraram ao serviço em Setembro de 1993 já verão a sua reforma ser calculada segundo os critérios aplicados aos restantes portugueses. Estamos a falar de quase metade dos activos. E o sistema estabilizará nessa base em pouco mais de uma década. Mas o seu pior erro, Senhor Engenheiro, foi ter escolhido para artífice das iniquidades que subjazem á sua política o ministro Campos e Cunha, que não teve pruridos políticos, morais ou éticos por acumular aos seus 7.000 Euros de salário, os 8.000 de uma reforma conseguida aos 49 anos de idade e com 6 anos de serviço. E com a agravante de a obscena decisão legal que a suporta ter origem numa proposta de um colégio de que o próprio fazia parte. 2.º Quando escolheu aumentar os impostos, viu o défice e ignorou a economia. Foi ao arrepio do que se passa na Europa. A Finlândia dos seus encantos, baixou-os em 4 pontos percentuais, a Suécia em 3,3 e a Alemanha em 3,2. 3º Por outro lado, fala em austeridade de cátedra, e é apologista juntamente com o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, da implosão de uma torre ( Prédio Coutinho ) onde vivem mais de 300 pessoas. Quanto vão custar essas indemnizações, mais a indemnização milionária que pede o arquitecto que a construiu, além do derrube em si? 4º Por que não defende V. Exa a mesma implosão de uma outra torre, na Covilhã ( ver ' Correio da Manhã ' de 17/10/2005 ) , em tempos defendida pela Câmara, e que agora já não vai abaixo? Será porque o autor do projecto é o Arquitecto Fernando Pinto de Sousa, por acaso pai do Senhor Engenheiro, Primeiro Ministro deste país?
A Verdade e a Coragem foram atributos que Vossa Excelência invocou para se diferenciar dos seus opositores. QUANDO SUBIU OS IMPOSTOS, QUE PERANTE MILHÕES DE PORTUGUESES GARANTIU QUE NÃO SUBIRIA, FICÁMOS TODOS ESCLARECIDOS SOBRE A SUA VERDADE. QUANDO ELEGEU OS DESEMPREGADOS , OS REFORMADOS E OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS COMO PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE COMBATE AO DÉFICE, PERCEBEMOS DE QUE TEOR É A SUA CORAGEM. Santana Castilho (Professor Ensino Superior) |
E esta hein?
- Leu quantos milhões o governo português vai gastarem publicidade? Não há dinheiro..pois não?
E os funcionários públicos e os professores que se lixem...
- Lembram-se do" muro de Berlim"? Lembram-se de como o mesmo foi considerado umatentado à liberdade?
Os Estados Unidos vão colocar um muro do mesmo ti+po e muito mais extensoentre oseu país e o México...
Agora é democracia... Sem comentários
Tão longe que vão os tempos em que o Engº Guterres proclamava ser a educação a sua paixão.
Através do diálogo entre ministério, professores, associações de pais, alunos foi-se conseguindo algum progresso no sistema educativo português.
No entanto a excessiva burocratização dalguns gabinetes e-sobretudo- a mudança constante de equipas ministeriais foram colocando obstáculos aos esforços da comunidade educativa.
Mas nunca como agora se assistiu a um ataque tão terrível contra o sistema escolar por parte duma ministra e duma equipa a quem só interessa poupar uns tostões à custa dos profissionais do ensino.
Não sou professor..sou um avô a quem custa ver um neto que se queixa de ter professores desmotivados por serem atacados directamente, um miudo que diz que inventaram uma coisa a que chamam " aulas de substituição" e onde poem professores de ginástica em aulas de matemática... e outras barbaridades que tais.
Por favor deem dignidade ao ensino..deixem os professores e os alunos trabalhar...não façam reformas só para poupar dinheiro. Se há áreas onde é preciso investir é no ensino...não se faz isso a atacar uma classe. que dá oseu melhor em prol dos nossos filhos e netos.
. Bofetada
. A-pesar de tudo há motivo...
. Assim vai o Diário de Not...
. Perdoai-lhes..que não sab...
. Curiosos