Sexta-feira, 29 de Setembro de 2006

A vergonha continua

Diário de Coimbra - 26.09.2006
 
Escola de Mira e DREC "ofereceram" vaga a vereadora
   Uma vereadora do PSD da Câmara de Mira vai ocupar uma vaga para o ensino
   especial na Escola Secundária local. Sem concurso. O conselho executivo
   confirma a sua proposta à DREC


Uma professora do ensino básico mas especializada no ensino especial, com
anos de docência nesta área em várias instituições (CERCIS), está indignada
com a Escola Secundária de Mira, que, disse ontem ao nosso Jornal, preencheu
uma vaga naquele estabelecimento de ensino «por convite a uma pessoa de
Mira». A referida professora, que pretende manter o anonimato, diz ter tido
conhecimento «por uma colega de profissão» de uma vaga para o ensino
especial naquela escola de Mira. Resolveu candidatar-se e, por isso, foi à
escola fazer a inscrição. «Fiquei incrédula!», conta, afirmando que na
secundária de Mira lhe comunicaram «que a vaga para o ensino especial iria
ser preenchido por uma pessoa de Mira, mas por convite». Mais, esta docente,
depois de perguntar como é que era possível preencher a vaga «sem haver um
concurso, sem uma publicação», garante que na própria escola lhe disserem
«para estar muito caladinha para não haver problemas». «Mas onde estamos
nós?», questiona esta professora, indignadíssima, quando soube que a
referida vaga vai ser preenchida «por uma vereadora da Câmara de Mira», mais
concretamente do PSD [Lurdes Mesquita], que lecciona num estabelecimento de
ensino de Tábua, «que não tem formação e experiência nesta área de ensino».
Por isso a docente pergunta: «não há ilegalidade neste processo?; o
candidato não tem de ter experiência e ser habi- litado para as funções que
vai desempenhar?». Considerando que houve «algo mais que uma simples
colocação» de um professor», a docente considera que a situação «é grave de
mais para ser verdade», e que o mesmo tem de ser esclarecido «pelas
autoridades superiores», afiançando que vai denunciar este caso «ao
primeiro-ministro, ao Ministério da Educação e à Direcção Regional de
Educação». Dizendo que «não se fala noutra coisa em Mira», e afirmando estar
«com medo» devido à ameaça que lhe fizeram na secundária de lhe «estragarem
a vida», a docente diz que «isto não passa de uma jogada», explicando os
contornos. «A tal vaga é para uma vereadora do PSD; o presidente do conselho
executivo também é do PSD; dois destacados membros deste partido (indicou os
nomes) dão-se muitíssimo bem com a tal vereadora, e estes pediram a um
elemento da DREC (também mencionou o nome), igualmente do PSD, para orientar
esta questão à senhora que estava a dar aulas em Tábua».

Contradições

O Diário de Coimbra colocou esta questão suscitada pela referida professora
ao presidente do Conselho Executivo da Secundária de Mira, e Fernando Rovira
confirmou ter proposto o nome da vereadora da Câmara de Mira à DREC. Este
responsável, no entanto, não soube explicar como é que Lurdes Mesquita soube
da vaga aberta no estabelecimento de ensino. De acordo com Fernando Rovira,
o conselho executivo recebeu informação via "fax" da DREC «no dia 15 de
Setembro, sexta-feira», a propor a referida vaga para o ensino especial; e
que a escola devia «indicar um nome até ao dia 18, segunda-feira». Aqui é
que parece estar o "enredo" desta alegada irregularidade. Como é que Lurdes
Mesquita soube, durante um fim-de-semana (dias 16 e 17 de Setembro, sábado e
domingo, um dia depois da escola abrir a vaga, sexta-feira 15), e ter ido na
segunda-feira seguinte, dia 18, candidatar-se ao lugar, quando outras
professoras - e a que denunciou o caso - não tiveram acesso a essa
informação?. «Não sei! O que sei é que essa professora foi a primeira que
apareceu e por isso foi a que apresentámos à DREC. A proposta é, realmente,
nossa [da escola] mas a decisão foi da DREC», disse Fernando Rovira,
descartando responsabilidades, confirmando que a professora proposta é,
efectivamente, «uma vereadora da Câmara de Mira», recusando confirmar o seu
nome. O Diário de Coimbra falou também com a vereadora Lurdes Mesquita, a
professora indicada pela secundária de Mira à DREC para ocupar o lugar
aberto no ensino especial, e esta começou por dizer que vai, provavelmente,
«iniciar funções quarta-feira (amanhã)». Questionada se conseguiu o lugar
através de um concurso, Lurdes Mesquita foi peremptória: «Sim, concorri e
fui seleccionada» , entendendo que o que se passou foi um concurso. Mas,
ressalvou, não «comento procedimentos do Ministério da Educação».




publicado por nuno1 às 19:43
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Segunda-feira, 18 de Setembro de 2006

Editorial do " Expresso"

Editorial do”Expresso”

 

O editorial do “ Expresso “ da passada semana tem por título “ A mentira como defesa”  e refere-se fundamentalmente a um filme exibido na R.T.P. e que também  já circulou  na NET , onde é dada uma versão sobre os atentados do 11/9/2001 em Nova Iorque, sob uma versão bastante diferente da oficial.

O “ Expresso [poderia ter tentado demonstrar que os factos descritos no referido filme e a demonstração   nele feita sobre certas impossibilidade da versão oficial não eram passíveis de ser verdadeiras. Preferiu não  o  fazer ,considerando a hipótese como risível   e atribuindo a autoria dos textos a  militantes comunistas e de outras formações de esquerda.

O  Expresso , de forma mais grave , critica a TV estatal por ter transmitido o dito documentário , esquecendo os princípios pelos quais se diz bater  e onde a analise critica dos factos e a liberdade de expressão são defendidos.

O Expresso cita as atrocidades de Hitler e Estaline, que alguns ainda actualmente negariam , para dizer que o negacionismo sempre esteve ao serviço duma ideologia

Pois é... o “ Expresso” esquece o mesmo Hitler que incendiou o Reichstag para culpar os comunistas... esquece Nero que incendiou Roma para culpar os critãos..

 

Não são factos históricos?

 

Ignoro o que realmente se passou no 11 de Setembro. Sei apemas que a versão oficial é uma de entre várias. Como na morte dos Kennedy, na de Luther King, há muitos factos obscuros a esclarecer. Alguma vez serão conhecidos?

 Ma recuso-me a ser mais um do “ rebanho”... a atribuir fáceis  culpas ao estalinismo. Difícil é fazer uma análise partindo do princípio base de todas as polícias.

A quem .aproveita o crime?

 

publicado por nuno1 às 16:38
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